Vergonhoso e assustador: áudios deixam claro a baixa política praticada em Maracaçumé
Aliados mostram insatisfação pelo apoio declarado da Assembleia de Deus ao pré-candidato a prefeito Adriano Andrade
Neste domingo, 05 de julho, áudios viralizaram nos grupos do aplicativo de conversas WhatsApp e chocaram os maracaçumeenses pelo teor do diálogo entre supostos membros da Assembleia de Deus e do grupo político sob tutela do pré-candidato a prefeito Tio Gal.
A conversa é extremamente vergonhosa e aponta para um apelo totalmente contrário do que se espera dentro de uma sociedade democrática e que tenha na base o respeito. Ninguém sabe explicar como os áudios vazaram, mas o que fica claro é que o incômodo é o fato do pré-candidato a prefeito Adriano Andrade ter o apoio declarado da Igreja Assembleia de Deus.
Pelo conteúdo, a informação não foi muito bem recebida por alguns membros do grupo político que faz oposição no município de Maracaçumé e que tem raízes na denominação.
“Ele tem que puxar o tapete do partido do Adriano rapaz, tomou o partido do Adriano pronto acabou a candidatura, o Josimar [referindo-se ao deputado federal Josimar Maranhãozinho] pode fazer isso” comentou um dos aliados ao grupo político que está sob tutela do pré-candidato a prefeito Tio Gal.
E continuou frisando “não tem estrutura nenhuma política, o Adriano [referindo ao pré-candidato a prefeito Adriano Andrade] nunca foi nada na vida como político, não tem nem um bom nome, é uma coisa que foi botado, não foi nem achado, foi botado... ninguém está contra pastor, a gente está contra as atitudes dele [referindo-se ao pastor João Damasceno]”.
O caso é tão grave, que em alguns trechos dos áudios alguns problemas internos da Igreja foram apontados. Onde membros supostamente foram tirados das suas funções taxados como ladrões.
Em outro trecho as revelações assustam e mostram embate interno. Veja:
“Só se apelar para o Josimar, o Gil não (referindo-se ao deputado federal Gildenemyr], entendeu, tem que apelar direto pra ele, que nem o pastor Martins disse que era para gente tomar conta e chamar o homem [referindo-se ao pastor João Damasceno] e dizer que não aceita...”
A política partidária não deve se enveredar por este caminho, pelo caminho dos ataques a todo custo. É esperado e aceitável que o processo eleitoral seja uma experiência de apresentação de propostas, aquele com melhor planejamento é que deve chegar ao objetivo final.