SINDSERV volta a perder a estribeiras e a querer ocupar a função do TCE
Supostas planilhas são divulgadas e acabam rendendo problemas ao representante do Sindicato
Com textos curiosamente escritos como um desabafo e sem cunho jornalístico, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maracaçumé e Região (SINDSERV) lança a segunda ‘matéria’ em desfavor do prefeito de Maracaçumé, Chico Velho (PTB). Alegando ser uma denúncia, o Sindicato parece querer se posicionar como o próprio Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a considerar suspeita ou irregulares as contas apresentadas em 2016, mesmo sem poder legal para isso.
Não há irregularidades nas prestações de contas do prefeito Chico Velho, pelo menos é que diz o TCE desde 2013. O órgão com competência para afirmar isso, analisa as prestações de contas há anos e jamais encontrou erros ou fraudes. Mesmo assim, parece que isso incomoda o SINDSERV, ou pelo menos a sua presidência.
O fato é que após expor dados e planilhas como supostas provas e fundamentação do seu texto, intitulado “Farra das diárias e nepotismo: Prefeito de Maracaçumé gastou mais de R$ 150 mil somente em 2016”, o representante do SINDSERV, senhor Ulisses, acabou tendo mais um Boletim de Ocorrência em seu desfavor.
O caso será encaminhado a justiça criminal, segundo uma das ofendidas nas postagens do SINDSERV, senhora Darleny Rodrigues de Souza. Que afirma que as planilhas foram montadas e são fraudulentas.
O curioso de toda essa história de prestação de contas e de supostas irregularidades é que de acordo com Acórdão PL-TCE Nº 1196/2014 (Processo nº 3023/2011-TCE/MA), as contas referentes ao ano de 2010 foram consideradas irregulares, caso confirmado pelo documento acima citado. Na época era o atual presidente do SINDSERV, um dos membros da Comissão Permanente de Licitação (CPL), ou pelo menos deveria ser, pois o TCE comprovou irregularidades nas contas justamente por falta da CPL. (Depois mais detalhes desse fato que encabeça desvio de milhões dos cofres de Maracaçumé)
Será que há respaldo para cobrar contas regulares ou é a conveniência imperando?