Professores protestam contra atrasos e pedem cumprimento de reajuste salarial no MA
Categoria se reuniu para protestar sobre o não cumprimento do reajuste salarial de 4% do piso nacional do professor estabelecido pelo Ministério da Educação.
Professores realizaram uma greve na manhã desta quarta-feira (3) na Avenida Beira-Mar, no centro de São Luís. A categoria se reuniu para protestar contra o Governo do Estado, que segundo eles, não está cumprindo o reajuste salarial de 4% do piso nacional do professor estabelecido pelo Ministério da Educação.
Segundo o sindicato da categoria, a rede estadual de ensino atualmente possui cerca de 30 mil professores concursados e eles alegam que a grande maioria recebe um valor abaixo do que é anunciado pelo Governo como se fosse para todos. A greve de advertência atingiu 33 escolas da rede estadual de ensino na capital.
A Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) informou que mantém diálogo aberto com a categoria e que concedeu nos últimos anos o equivalente a 30,5%, em reajuste salarial. Com isso, segundo a SEDUC, os professores do Estado com jornada de 40 horas semanais, recebem, atualmente, o maior salário entre as redes públicas estaduais do país.
Ainda segundo a SEDUC o salário pago para professores de 40 horas semanais e em início de carreira é de R$5,758 o que equivale a mais que o dobro do valor estabelecido como piso nacional. Sobre os pagamentos relativos à gratificações e condições especiais de trabalho, a SEDUC disse que começaram a ser normalizados na folha de pagamento de março. E que, os casos de professores que não receberam as gratificações já foram identificados e serão pagos na sexta-feira (5).
Com relação ao pagamento de empresas terceirizadas, a SEDUC informou que iniciou, no dia 27 de março, o processo de quitação com as empresas terceirizadas prestadoras de serviços ao órgão com pessoal da merenda, serviços gerais, vigilância e agentes de portaria. E que as empresas contratadas pelo poder público não podem vincular o pagamento de seus funcionários e demais obrigações empregatícias ao recebimento do Estado.
Por último, a Secretaria de Estado da Educação disse que mais de 900 escolas já foram construídas, reformadas e revitalizadas nesta gestão. E as demais escolas serão reestruturadas até o fim desta gestão.
A categoria também se queixa que o Governo do Estado deixou de pagar há três meses, as horas a mais que os professores com condições especiais de trabalho tem direito para dar aulas nas escolas de tempo integral.
Os professores concursados também fizeram a manifestação para chamar a atenção para a situação dos professores que não puderam ir ao protesto. Cerca de 3.500 profissionais em todo o Maranhão está há três meses sem receber o salário.
Do G1MA