Presidente Médici discutiu sobre a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência
O objetivo foi despertar nos jovens um olhar atencioso para a temática e chamar atenção da sociedade para um problema que afeta milhares de jovens no Brasil
Para tratar sobre a importância da prevenção da gravidez na adolescência, a Secretaria Municipal de Assistência Social de Presidente Médici promoveu na tarde desta sexta-feira, 05, um momento de aprendizado e reflexão. O principal objetivo era estimular os jovens a buscar o desenvolvimento de um olhar mais atencioso para a temática.
Uma palestra com orientações e informações relacionadas a temática foi ministrada pela enfermeira Iara e pela Assistente Social do Centro de Referência de Assistência Social, Elisangela Fonteles Frazão.
Secretária da Juventude, Joselane, a secretária da Mulher, Silvane Oliveira, a Secretária de Assistência Social, Eliane de Azevedo, a Primeira Dama, Patricia Coelho, e Prefeito Dr Caçula Coelho foram prestigiar a atividade. Além disso, o representante do Conselho Tutelar, Gilson Sobrinho, também participou do evento.
A iniciativa foi uma oportunidade pertinente para falar da Semana da Gravidez na Adolescência, que vai de 1 a 8 de fevereiro, e para incentivar os jovens à prevenção.
O prefeito, Dr. Caçula Coelho, participou das atividades ao lado da sua esposa. A presença do gestor aponta para nova forma de governo em Presidente Médici, com base na participação ativa nas atividades promovidas em diversos setores.
Fatores que aumentam os riscos da gestação na adolescência:
- idade menor que 16 anos ou ocorrência da primeira menstruação há menos de 2 anos (fenômeno do duplo anabolismo: competição biológica entre mãe e feto pelos mesmos nutrientes);
- altura da adolescente inferior a 150 cm ou peso menor que 45kg;
- adolescente usuária de álcool ou de outras drogas lícitas ou ilícitas (cocaína/crack ou medicamentos sem prescrição médica);
- gestação decorrente de abuso/estupro ou outro ato violento/ameaça de violência sexual;
- existência de atitudes negativas quanto à gestação ou rejeição ao feto;
- tentativa de interromper a gestação por quaisquer meios;
- dificuldades de acesso e acompanhamento aos serviços de pré-natal;
- não realização do pré-natal ou menos do que seis visitas de rotina;
- presença de doenças crônicas: diabetes, doenças cardíacas ou renais; infecções sexualmente transmissíveis; sífilis, HIV, hepatite B ou C; hipertensão arterial;
- presença de doenças agudas e emergentes: dengue, zika, toxoplasmose, outras doenças virais;
- ocorrência de pré-eclâmpsia ou desproporção pélvica-fetal, gravidez de gêmeos, complicações obstétricas durante o parto, inclusive cesariana de urgência;
- falta de apoio familiar à adolescente.