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Operação de neutralização e descontaminação áreas de garimpo em Cipoeiro; informações desencontradas e incertezas

A descontaminação não aconteceu, entenda o caso

Jornalista Fernando Nascimentho | Postado em:

Operação de neutralização e descontaminação áreas de garimpo em Cipoeiro; informações desencontradas e incertezas
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Nesta segunda-feira, 6, os centronovenses foram surpreendidos com o inicio ou a tentativa de se iniciar a descontaminação e retirada do cianeto em áreas de garimpo localizadas no Povoado Cipoeiro, em Centro Novo do Maranhão. A ação seria a continuação da Operação Curimã, que foi deflagrada no dia 15 de setembro deste ano.

Segundo informações que circulam em grupos de WhatsApp, incluindo diálogos e vídeos, a Empresa OZ Minerals Brasil, via outra empresa especializada neste tipo de serviço, não pode realizar a atividade de descontaminação e retirada do produto tóxico por falta de documentação que a autorizasse entrar no local e a fazer isto.

De acordo com representantes da Nehrer Sustentabilidade, a empresa que está à serviço da OZ para diálogo com a comunidade e outros assuntos, por haver mulheres, jovens e crianças na porta da empresa a decisão foi não avançar naquele momento. Além disso, destacaram:

“A Operação Curimã aconteceu no dia 15/9/21, mas não houve a conclusão porque o cianeto ficou nas áreas do INCRA, proprietário do solo. Por não ter capacidade técnica, eles autorizaram a OZ para a descontaminação. Hoje, aconteceu a presença da Polícia Federal para ser feita a descontaminação e retirada do cianeto” argumentou Flávio Nehrer quando o questionamos sobre o ocorrido.

Claramente, a ação acabou se tornando um imbróglio, visto que os discursos são desencontrados e os vídeos mostram algo totalmente contrário ao que diz a 'Nehrer'. Contudo a principal pergunta é: quem irá amparar os garimpeiros e todas as famílias que estão sem renda pela paralisaração da garimpagem no povoado?

Segundo o advogado Eduardo Alencar, presente no local no momento, empresa do Senhor Augusto, não havia autorização judicial para adentrar na propriedade privada, por tanto o ato era inviável.

“Já no interior do estabelecimento, mais uma vez alertei sobre a invasão a propriedade privada sem autorização judicial, o que vai de encontro com a lei, e solicitei a suspensão da operação e a retirada de todos os caminhões e equipamentos de dentro das dependências da empresa” disse.

 

GALERIA:

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