Mesmo com acordo, caminhoneiros mantêm bloqueio em rodovias no Maranhão
Greve dos caminhoneiros que já entra pelo quinto dia consecutivo já causou reflexos em vários segmentos no estado.
Apesar de acordo do governo com os caminhoneiros ocorrido na quinta-feira (24) onde foi proposto a suspensão da greve da categoria no país, 14 trechos de rodovias federais no Maranhão permanecem bloqueadas. Os caminhoneiros no estado decidiram continuar em greve e não aceitaram a proposta.
Veja os pontos de protestos de caminhoneiros nas BRs do Maranhão:
Imperatriz: Km 246 da BR-010
Cidelândia: Km 299,5 da BR-010
Estreito: Km 131 da BR-010
Balsas: Paralisação ocorre nos Kms 396 e 406 da BR-230
Caxias: Km 544 da BR-316
São Domingos do Azeitão: Km 216 da BR-230
São Luís: Kms 2, 5 e 6 e 16,2 da BR-135
Grajaú: Km 413 da BR-226
Açailândia: Acontece na localidade Pequiá na BR-222
Bacabeira: Km 46 da BR-135
A greve dos caminhoneiros que já entra pelo quinto dia consecutivo já causou reflexos em vários segmentos no estado. A paralisação é devido a alta do óleo diesel. Os atos dos caminhoneiros foram iniciados na segunda-feira (21).
Em São Luís, por exemplo, vários postos já não possuem combustível. A falta de gasolina e diesel na cidade é uma consequência direta do bloqueio no transporte do combustível pela BR-135 e pela Vila Maranhão, que dá acesso ao Porto do Itaqui. Em outras cidades do Maranhão também há registros de escassez do produto em alguns postos.
Por falta do combustível, o Sindicado das Empresas de Transporte de São Luís (SET) decidiu disponibilizar aos usuários do transporte público da capital apenas 50% da frota. De acordo com o SET, a medida visa garantir um atendimento mínimo na cidade por conta da falta de combustível.
O protesto dos caminhoneiros também já gerou reflexos no setor alimentício. De acordo com o presidente da Ceasa, Milton Gadelha, a expectativa é que a partir desta sexta-feira (25), os produtos considerados essenciais aos consumidores como tomate, cebola e batata comecem a faltar nas prateleiras e que na segunda, não tenha mais produtos que possam ser revendidos aos supermercados da capital.