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Lula esteve em reunião que acertou propina na Petrobras, diz Palocci

Valor de contrato superfaturado da estatal seria utilizado na campanha de Dilma, em 2010; informação consta na delação premiada do ex-ministro

Jornalista Fernando Nascimentho | Postado em:

Lula esteve em reunião que acertou propina na Petrobras, diz Palocci
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria participado de uma reunião no Palácio do Planalto em que foi acertado o pagamento de propina para a campanha de Dilma Rousseff em 2010 envolvendo a construção de 40 navios-sonda da Petrobras.

A informação consta no acordo de delação do ex-ministro Antonio Palocci, que estava em sigilo até esta segunda-feira (1º).

Um trecho da delação cita a suposta reunião. 

"Que, inclusive, pode afirmar que participou de reunião, no início de 2010, na biblioteca do Palácio do Alvarada, com a presença também de Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff  e José Sérgio Gabrielli, na qual o então presidente da República foi expresso ao solicitar do então presidente da Petrobras [Gabrielli] que encomendasse a construção de 40 sondas para garantir o futuro político do país e do Partido dos Trabalhadores com a eleição de Dilma Rousseff, produzindo-se os navios para exploração do pré-sal  e recursos para a campanha que se aproximava".

 

Palocci disse ainda à Polícia Federal que aquela "foi a primeira reunião realizada por Luiz Inácio Lula da Silva em que explicitamente tratou da arrecadação de valores a partir de grandes contratos da Petrobras"

 
O advogado de Antônio Palocci, Tracy Reinaldet, diz que "continuará colaborando com a Justiça, esclarecendo os fatos que são objeto do processo e apresentando suas provas de corroboração.

A delação do ex-ministro petista cita ainda outro episódio, em 2007, que envolve a nomeação de Jorge Zelada, indicado pelo MDB, para ocupar a diretoria internacional da Petrobras. Segundo o documento, o executivo fez um contrato de US$ 800 milhões com a empreiteira Odebrechet, que renderia US$ 40 milhões (5% do total) de propina.

Devido à "tamanha ilicitude revestida nele [contrato], teve logo seu valor revisado e reduzido de US$ 800 para US$ 300 milhões", complementa o documento.

O R7 tenta contato com as defesas de Lula e Dilma.

 

Do R7

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