Descoberto novo galpão com produtos contrabandiados por policiais no Maranhão
Informação é da polícia militar, que afirma que o galpão tinha quatro vezes mais mercadoria do que a quantidade encontrada em operação anterior.
A Polícia Militar (PM) descobriu mais um galpão utilizado para guardar produtos contrabandeados em São Luís, nesta sexta-feira (2). O local que tinha quatro vezes mais mercadoria que a quantidade encontrada na semana passada, na região metropolitana, segundo a polícia.
O galpão fica em uma estrada perto da BR-135 no bairro da Matinha, zona Rural de São Luis. Os policiais militares encontraram mercadorias parecidas com as encontradas na operação anterior, como caixas com cigarros e garrafas de whisky. Uma arma foi apreendida.
“A diretoria de inteligência localizou, nós acionamos os batalhões especiais e estouramos o depósito que, para a nossa surpresa, é bem maior do que o primeiro depósito que a polícia estourou. (...) A partir daqui vamos passar o material para a Polícia Civil, que vai dar continuidade às investigações”, declarou o coronel José Frederico Pereira, comandante geral da Polícia Militar no Maranhão.
Entenda o caso
No dia 22 de fevereiro o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, afirmou que policiais militares encontraram durante uma operação um porto privado localizado no Arraial, no Quebra Pote, em São Luís. Depois de abordagens, três pessoas foram identificadas como militares. Armas, bebidas alcoólicas e cigarros também foram apreendidos.
Os presos anunciados pela SSP foram o major Luciano Fábio Farias Rangel, o sargento Joaquim Pereira de Carvalho Filho, o soldado Fernando Paiva Moraes Júnior, além de Rogério Sousa Garcia, José Carlos Gonçalves, Éder Carvalho Pereira, Edmilson Silva Macedo e Rodrigo Santana Mendes.
No sítio, descobriu-se um esquema criminoso formado pelo major Luciano, que já figurava em ações de inteligência. Ele articulava outros PMs para cobertura armada através de milícia para organização criminosa, segundo informado pela SSP. Outro homem encontrado no sítio era o agenciador das atividades no sítio.
Na mesma noite da operação, o então superintendente de investigações criminais Thiago Bardal foi abordado por policiais nos arredores do sítio. Segundo o secretário Jefferson Portela, ao ser questionado o superintendente afirmou que estava vindo de uma festa, mas depois mudou a versão falando que procurava um sítio para compra.
Na tarde do dia 22 de fevereiro Thiago Bardal foi exonerado do cargo e depois a SSP pediu a prisão preventiva dele, que foi acatada pela justiça e cumprida nesta sexta (2). No dia 23 de fevereiro, a delegada Nilmar da Gama assumiu o cargo de superintendente da Superintendência de Investigações Criminais (SEIC).
Fonte: G1MA