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Ano de 2018 não começou bem para Flávio Dino, que pode perder PP, PSB, PTB e agora o DEM

O ano de 2018 veio com uma carga de inferno astral para o governador Flávio concretizar seu projeto de reeleição. Primeiro foi o falecimento do amigo, conselheiro e grande articulador político, deputado Humberto Coutinho. Depois a clara sinalização de que o PTB nacional deve orientar a sigla local a deixar o aliado Dino. Por último, as investidas pesadas do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pra cima do DEM, outro aliado do Palácio dos Leões.

Jornalista Fernando Nascimentho | Postado em:

Ano de 2018 não começou bem para Flávio Dino, que pode perder PP, PSB, PTB e agora o DEM
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A morte de Humberto Coutinho, além do abalo emocional, representa um grande prejuízo ao projeto da reeleição do governador. Ontem mesmo Dino, bastante emocionado, falou da importância que o amigo teve nas suas eleições. “Ele me ajudou muito”, disse chorando.

Enquanto Flávio Dino chorava a morte do amigo, o adversário José Sarney tramava o veto ao nome do deputado federal Pedro Fernandes (PTB) ao cargo de ministro do Trabalho. O próprio presidente nacional do partido, Roberto Jefferson, à imprensa nacional, atribuiu ao ex-presidente da República o veto.

Como Jefferson tem ojeriza ao comunismo e, por tabela detesta o PT, resta claro que a orientação no Maranhão será o desembarque da sigla do governo de Flávio Dino. É só aguardar.

Enquanto Flávio Dino estava em Caxias, em São Paulo o governador Geraldo Alckmin partiu com gosto de gás para selar acordo nacional com o DEM, que também apoia o governo comunista no Maranhão. O político paulista já esteve com o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, e com o prefeito de Salvador ACM Neto, ambos do DEM. Alckmin, de pronto, ofereceu a vice aos democratas.

Ainda no plano nacional, a confirmação do vice do governador de São Paulo como candidato à sucessão de Alckmin pode resultar em um acordo nacional com o PSB, também aliado de Flávio Dino no Maranhão.

Não satisfeito, o governador de São Paulo partiu para um acordo, também nacional, com o presidente do PP, senador Ciro Nogueira. O PP é outro partido aliado do Palácio dos Leões e tem até cargos no governo comunista. Nogueira achou interessante a costura.

Coincidência ou não, o cerco vai fechando. Do outro lado, Sarney vibra com o provável isolamento do seu adversário no Maranhão, mas Flávio Dino ainda tem as garras dos leões e sabedoria suficiente para tornar em realidade o sonho da sua reeleição.

 

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